quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

MMN EM GUERRA COM A BOLSA, DIZ NOVO ADVOGADO DA HERBALIFE.

MMN EM GUERRA COM A BOLSA, DIZ NOVO ADVOGADO DA HERBALIFE.
Pra começar (e pra não ser processado), eu quero dizer que a Herbalife não precisa de defesa, muito menos a minha. Portanto, esse artigo é apenas um reflexo de minha opinião pessoal, que eu resolvi “colocar no papel”, ou melhor, no blog, num momento de pura ociosidade. Ou seja, estou apenas tentando ocupar meu tempo, entre um e outro “plano”, e não dando uma de advogado. E o título do post, sem querer ofender ninguém, é quase um litígio por pura questão de marketing. (É que eu li num blog de marketing digital que títulos polêmicos atraem leitores) :lol: Resumindo, estou apenas brincando.
E a história começa assim..
Hoje eu estava lendo um artigo aqui, sobre os boatos que vem rolando nos últimos tempos em torno do tema Herbalife versus pirâmide financeira e, embora eu nunca escreva especificamente sobre nenhuma empresa, deu vontade de vir aqui “meter meu dedo” nessa blasfêmia sobre a gigante dos shakes. A propósito, eu deveria ter feito isso já faz um bom tempo. Eu me lembro que assim que as primeiras acusações foram feitas à Herbalife, pelo tal investidor americano, no início do ano passado, ou fim do retrasado – não lembro bem – eu cheguei a elaborar todo um artigo mentalmente, mas acabei preferindo não levar a diante.
No artigo que li hoje, no entanto, eles tocaram num ponto que me fez não aguentar e vir aqui, entrar na briga. Não pela Herbalife, mas pelo multinível em geral. Vale lembrar que eu não sou distribuidor da Herbalife e não ganho nada por falar bem da empresa. O fato é que a Herbalife, em minha opinião, talvez até mais que a própria Amway, é a empresa que mais contribuiu para a consolidação e profissionalização do multinível. Assim, se essa companhia que tanto fez pelo setor é usada como bode expiatório para um ataque ao multinivel em geral, é hora de todos deixarem as “briguinhas” de lado e partirem em defesa da indústria como um todo.

Mercado financeiro especula contra a Herbalife há tempo

Sabe porquê? Porque em minha opinião, esse tipo de acusação nada mais é do que estratégia especulativa do mercado de ações. Mas lá os caras sabem fazer… Um ataca pra os preços caírem e ele ganhar com a queda. O outro defende para as ações voltarem a aumentar e ele ganhar com a subida. E no final eles se encontram pra comemorar juntos os milhões que surrupiaram dos “peixes pequenos”.
Embora sejam ursos e touros, são todos amigos e lutam juntos por um objetivo comum, que é deixar o mercado de ações o mais saudável possível, através de altas e baixas constantes. Isso mesmo, eles precisam de turbulências o tempo todo! Maré mansa, estabilidade, é o que de pior pode ocorrer ao mercado de ações. Ou você acha que as pessoas se interessariam por comprar esses papéis se soubessem que seus valores seriam estáveis pelos próximos 10 anos? Claro que não! E os “caras” das ações vivem de boatos como esse que estão inventando sobre a Herbalife.

Mas enquanto lá eles são ninjas em atrair mais pessoas para a indústria, aqui no MMN nós somos experts em afugentá-las. Através de uma concorrência interna que nos faz cegar a ponto de não vermos que se, na opinião deles, a Herbalife é pirâmide, então todas as outras empresas também são. E, ao invés de partirmos para a defesa, colocamos ainda mais lenha na fogueira, como em alguns comentários que li no dito artigo, do tipo “vem pra minha empresa que não é pirâmide”. Isso é atirar no próprio pé!
Então, ainda sobre a indústria dos investimentos, é engraçado saber que o maior golpe de pirâmide veio desse setor, mas que quando se fala em pirâmide financeira as pessoas só lembram do marketing de rede. É irônico lembrar como o mercado de ações já se utilizou de Hollywood para atrair milhões de investidores para a bolsa, com histórias de pessoas que ficaram ricas do dia pra noite, mas que quando se ouve a expressão “ganhar dinheiro rápido”, todos logo pensam “isso é marketing multinivel”.

Maior pirâmide da história veio do mercado financeiro

A propósito, eu não sou muito de viver ligado nessa coisa de cinema, mas eu soube que foi lançado um filme chamado ‘O lobo de Wall Street’. Eu não assisti ao filme, mas li o livro uns 3 anos atrás e é muito bom. E imagino que valha a pena assistir o vídeo também. Então, quando for lançado, assista ele, por favor, e depois volte aqui pra me dizer se o pessoal do multinível prega mesmo uma vida de extravagância (ou extravanza, como preferirem :lol:) e de “dinheiro fácil” – ou se perto do pessoal das finanças, nós do MMN somos meros embola-bosta, como se diz aqui no nordeste.
A verdade é que o mercado de ações vive de histórias, de farsas, de especulações, de fraudes, mas quem não presta é o multinivel. Com histórias mal contadas, os tubarões da bolsa fazem milhões de pessoas perderem seu dinheiro ao redor do mundo, quebram nações e até continentes, mas se algum distribuidor mal informado sai por ai dizendo que “faliu”, que “perdeu tudo que tinha na vida”, porque comprou um kit de trezentos reais, é porque a Herbalife – na pessoa do marketing de rede – é uma pirâmide. ahhvatecatar!
Quando alguém compra o kit inicial de uma empresa de marketing multinivel, essa pessoa pode até contar com o próprio esforço pra reaver seu dinheiro. Mas quando ela compra uma ação, por mais que analise fundamentalmente, tecnicamente, ou seja lá como for, ela fica puramente a mercê do que os manipuladores das informações vão fazer. É pura questão de sorte.

Marketing Multinível não é loteria

Mas nem por isso eu tô aqui criticando o mercado de ações. Pelo contrário, acho que quem entra sabe as regras do jogo e os caras que estão lá “empurrando” as ações nos sonhadores (vide o filme que falei) estão fazendo o papel deles. É business, my friend! Da mesma forma que quem está no MMN tem que vender a possibilidade da pessoa ficar rica com o negócio também. Ué, se é possível, porque não dizer que é? Claro que é pra dizer.
Agora, se vai se tornar realidade, aí só Deus sabe. A única coisa que não tolero é quando as pessoas não conseguem enxergar que a venda da realização de sonhos está em quase todos os setores, não apenas no bendito “marketing multinivel. Quando elas não conseguem entender que esse é um negócio como outro qualquer. Mas, sim, é um NEGÓCIO e quem está nele tem que ganhar dinheiro. Tem que fazer MARKETING.
Às vezes acho que se escancarássemos de vez e passássemos a operar nos moldes do mercado de ações, onde se ganha dinheiro “sem fazer nada”, talvez o mundo tolerasse mais o MMN. Sim, tamanha intolerância só pode ser pelo fato de que no multinível “você tem que trabalhar”.
Mas, voltando ao assunto, o ponto que tocaram no artigo em que li, e que me motivou a escrever este post, foi em relação a questão dos preços elevados praticados pelas empresas de marketing multinivel. Eu já abordei esse tema aqui no blog, mas não vou deixar de repeti-lo, toda vez que ouvir alguém tocar nesse assunto de maneira incoerente – ou, novamente, como se fosse mais uma insanidade particular do multinivel. Isso porquê essa abordagem ao preço dos produtos é um dos principais argumentos utilizados para caracterizar o MMN como pirâmide, como vou explicar logo a seguir. E pagar preços exorbitantes é mesmo uma insanidade, mas presente em várias indústrias e não apenas no MMN.
Eu próprio não gosto de rasgar dinheiro e enquanto puder comprar algo por um preço menor, eu o farei. E concordo que muitas vezes os preços dos produtos das empresas de marketing de rede são bem elevados. Embora contemos aquela velha história do “é mais barato porque sai direto da fábrica para o consumidor”. rsrsrrs
O fato é que desde que eu me entendo por gente, a única maneira criminosa de tirar dinheiro de alguém é roubando! Vender nunca será crime. É a lei do livre comércio (acho que é isso, né?) Portanto, desde que outra pessoa aceite pagar o preço que você pedir, a transação está dentro da lei. Existem alguns setores que tem preços tabelados pelo governo, mas isso é uma outra história.
No mais, você pode pedir o valor que quiser por um bem que você possui. Se existem duas lojas de carros na mesma calçada e uma pede 50 mil num carro, enquanto a outra está vendendo o mesmo carro por 70 mil, o que de pior pode acontecer com o dono da segunda loja é ele não vender nada. Ou seja, ele será punido pelo próprio mercado, mas não chegará nenhum policial na sua porta pra dizer “o senhor está preso por vender mais caro”.

Os produtos são mais caros no Marketing Multinivel?

Então, partindo desse princípio, qualquer empresa (incluindo as empresas de MMN) pode cobrar o valor que quiser por seus produtos e ninguém tem o direito de fazer nada. O que lhe resta é o direito de dizer NÃO aos produtos dessa empresa e ir comprar do concorrente que vende mais barato. Simples assim. E, diga-se de passagem, uma empresa só cobra mais caro porque tem quem pague.
Note, porém, que essa coisa de insanidade no valor das coisas não é uma particularidade do multinível, ou você acha que não é insano alguém pagar 200 milhões de dólares num quadro? Claro que esse exemplo não tem muito a ver, mas eu só quero mostrar que o que faz alguém vender um bem por um preço elevado é a existência de outro alguém que está disposto a pagar. Isso não está errado.
Ok, ok, eu sei que é justamente nesse ponto que o MMN é atacado. Os acusadores se apegam ao argumento de que as pessoas que estão numa empresa de marketing multinivel não querem pagar mais caro por um produto, assim como ninguém quer comprar um carro de 70 mil, sabendo que há um de 50 ao lado, mas elas o fazem puramente para se manterem “ativas no negócio”. Ou seja, eles acusam as empresas de criarem uma armadilha que faz com que as pessoas paguem mais caro, só pra não “saírem do negócio”.
Beleza, em parte eu concordo. Quem já está a algum tempo no mercado sabe que vez por outra esse tipo de situação acontece. Eu já vi empresas que, de fato, não entregavam valor nenhum ao mercado e a única coisa que propunham era uma engrenagem de dinheiro por dinheiro e pessoas pagando para se manterem na engrenagem. Isso é errado! Mas é um outro caso, que foge aos padrões do que defendemos como marketing multinível.
O segundo caso, no entanto, é o de uma empresa que oferece produtos de alta qualidade, que cobra mais caro por eles, tendo alta lucratividade, e que criou uma estratégia de fidelização fantástica: a devolução de generosas fatias de bônus para seus clientes mais especiais. Com isso, ela faz um exército de pessoas optarem pelos seus produtos, mesmo que a concorrência ofereça produtos similares a preços mais baixos.
O que há de errado nisso? Nada! Isso não passa de uma bem bolada – e vencedora – estratégia de marketing. E cada empresa tem sua própria estratégia.. Algumas empresas, por exemplo, usam o próprio valor do produto como estratégia para segmentar seu público e torná-lo fiel. Tem empresa que vende um mesmo produto dez vezes mais caro, simplesmente para atrair pessoas que querem se sentir diferentes por pagarem mais caro. Isso chama-se posicionamento de mercado.
Por exemplo, uma bolsa cara dessas marcas (que não vou citar aqui) que as mulheres sonham custam milhares de reais. Se tirarem o emblema da marca e as puserem numa prateleira qualquer, com uma marca desconhecida, logo elas deixarão de ser objeto de desejo e serão vendidas por poucas centenas de reais – e olhe lá.
Do mesmo jeito acontece com os tênis, com as camisas, com os relógios… Todos esses itens são produzidos por fábricas que fornecem tanto para marcas desconhecidas quanto para marcas famosas e desejadas. Os mesmos produtos, com as mesmas qualidades, quando etiquetados pelas marcas desconhecidas são vendidos pelos preços que valem. Porém, quando etiquetados pelas marcas famosas, são vendidos pelo preço do status que a marca confere a quem a está usando.

O Marketing tradicional vende produtos mais caros

Ou seja, as marcas criaram uma percepção na cabeça das pessoas e cobram não pelo valor do produto, mas por quanto as pessoas acham que eles valem. Isso é errado? Eu não sei, mas o mundo concorda e lida bem com essa estratégia das grifes famosas. As pessoas usam suas roupas, seus sapatos e seus relógios caros com orgulho e sentem-se felizes – tanto pelos produtos, quanto por poderem exibir que são fiéis às marcas mais caras. E mesmo que elas não ganhem nada com isso, ninguém tem o direito de falar nada – o dinheiro é delas.
E enquanto mais caro as empresas conseguem fazer as pessoas pagarem, mais os analistas do mercado financeiro chamam essas empresas de bluechips. Dizem que elas tem um “marketing perfeito”!
Agora eu lhe pergunto:…
Se eu sou fiel a uma empresa, que além de ter bons produtos ainda me devolve boa parte do seu faturamento por eu ser um usuário fervoroso de sua marca. E eu opto por consumir apenas os produtos dela, mesmo havendo produtos similares, mais baratos. Alguém tem o direito de me acusar de “estar pagando mais caro apenas para me manter no negócio”?
Alguém tem o direito de acusar essa empresa de utilizar uma estratégia de marketing abusiva, porque ela paga bem pra quem fizer uso e falar bem de seus produtos?
Porque, então, não acusam de praticar preços abusivos uma marca que vende uma calça jeans por mil reais, enquanto outra marca vende a mesma calça por duzentos reais? Porque não acusam o marketing dessa empresa de covarde, por ter bombardeado a mente de seus consumidores desde quando eram criancinhas, a ponto deles acharem que não serão pessoas tão boas, caso não possam usar essa calça? A ponto de tornarem-se “doentes consumistas”?
Na verdade, quem fica doente com isso sou eu!!  :twisted: O que para os outros mercados é “estratégia de marketing”, no MMN é chamado de “lavagem cerebral”…
Fazer o quê, né? Os sabidos dizem que ser fiel a uma marca porque você vai parecer rico é certo. Mas ser fiel a uma marca que pode lhe fazer rico de verdade é errado. Se isso é ser sabido, pode me chamar de burro. Se isso é lavagem cerebral, pode trazer mais detergente, que meu cérebro tá esperando.

Será que Marketing Multinivel é lavagem cerebral

Ainda que os produtos fossem extremamente ruins e caros, eu – e a empresa – teríamos todo direito de manter essa relação de compra e venda, e ninguém poderia dizer nada. Isso não caracterizaria crime nenhum. Como falei mais acima, se alguém quer pagar caro por algo, desde que seja de livre e espontânea vontade, o problema é dessa pessoa. E, a bem da verdade, como já falei noutro post, ter ou não um produto não quer dizer nada. O que conta é a matemática do negócio. Então, desde que a matemática esteja correta, a empresa pode pedir o valor que quiser e eu posso pagar o quanto estiver disposto.
E assim termino mais um post (quase um livro, perdão) sobre “preços abusivos que só são reparados no marketing multinivel“.
Aos nossos vizinhos do mercado financeiro, peço-lhes que não subestimem minha inteligência, com essa de “produtos caros”, apenas como justificativa de suas manobras para oscilação de preços de ações. Pra cima de mim, não. Eu sei que vocês nunca vão admitir, mas, no fundo vocês sabem que não existe empresa tão bluechip quanto uma que consiga arregimentar clientes tão fiéis.
Quanto a você, meu colega de MMN, convoco-o a repensar sua atitude. Trabalhe pelo seu negócio, mas lute pela indústria como um todo. Mostrar seu valor é mais importante – e inteligente – do que denegrir seu concorrente. Atacar qualquer empresa de Marketing Multinivel é atacar o próprio MMN. Não faça isso. Além de ser um tiro no seu próprio pé, faz os caras do mercado financeiro pensarem assim ao nosso respeito: “inocentes, sabem nada!”.

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