quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Trabalho escravo: 10 produtos que você compra e são produtos de trabalho escravo





Mesmo sem se dar conta, você pode estar comprando inúmeros produtos que são produzidos graças a exploração e abuso de seres humanos. As pessoas são geralmente escravizadas em uma idade jovem e nunca sequer tem a oportunidade de provar ou experimentar os produtos que passam suas vidas todas fazendo para nós.
Segundo o Índice de Escravidão Global de 2013 da Fundação Walk Free, o Brasil está 94º lugar no ranking de países com maior prevalência da escravidão moderna. Os piores países são Mauritânia, Haiti, Índia e Nepal, enquanto na ponta oposta aparecem Islândia, Irlanda e Reino Unido. Esse ranking, no entanto, também leva em conta casamento infantil e tráfico de pessoas, além da escravidão. No que se trata de trabalho forçado, isoladamente, Índia e China são as campeãs.
Por aqui, existem 200 mil pessoas nessa situação inaceitável. O trabalho quase escravo se concentra nas indústrias madeireira, carvoeira, de mineração e de construção civil, e nas lavouras de cana, algodão e soja. Outros graves problemas do nosso país são o turismo sexual no Nordeste e a exploração da mão de obra de imigrantes bolivianos em oficinas de costura.

 

O Brasil não está de braços cruzados na luta contra esse absurdo, no entanto. Em agosto de 2003, foi criada a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Esse plano contém 76 ações.

10. Chocolate

 


Existem problemas sérios quando se trata de comprar chocolate (coisa que praticamente todo mundo faz). A maioria das grandes empresas que vendem chocolate obtém cacau das mesmas fontes, na Costa do Marfim. E, apesar de alguns grupos de fiscalização nos últimos anos tentarem melhorar as condições por lá, a vida das pessoas que colhem cacau não é nada menos do que terrível. O trabalho é realizado por escravos, muitas vezes crianças. Várias dessas crianças são retiradas de países pobres como Mali. Algumas são raptadas, e há inúmeras reclamações de crianças desaparecidas. Para piorar a situação, os extremamente pobres às vezes vendem seus próprios filhos para a escravidão por tão pouco quanto US$ 30. Os pequenos precisam transportar sacos tão grandes de cacau que isso pode lhes causar danos físicos graves. Se você pensa que não passamos por esse problema no Brasil, uma vez temos produção própria de cacau e não compramos chocolate de trabalho escravo africano, saiba que não é bem assim. O Brasil possui o terceiro maior mercado para chocolate do mundo. Para dar conta de tanta demanda, recorremos cada vez mais aos chocolates importados, principalmente porque a produção nacional vem caindo ano após ano.

9. Eletrônicos

 

Você pode já ter ouvido falar de uma fábrica de produtos eletrônicos na China chamada Foxconn. Apesar de ser conhecida por inúmeras violações trabalhistas e abusos, incluindo quantidades absurdas de horas extras e não pagar às pessoas o que lhes é devido, muitas empresas de eletrônicos lucram com o trabalho escravo do povo “empregado” nessa instalação. A mais famosa dessas empresas é a Apple, mas a Foxconn também produz muitos outros produtos eletrônicos para muitas outras empresas, incluindo consoles de jogos para todas as grandes companhias do ramo.
A Apple foi pressionada para melhorar as condições da Foxconn, mas inspeções nas instalações após isso descobriram que o local ainda não está sequer perto do que precisa ser. As condições são tão ruins que muitos trabalhadores cometem suicídio. A fim de evitar isso, a Foxconn instalou redes nos exteriores dos prédios para detê-los (imagem acima). Eles também fizeram alguns trabalhadores assinarem notas afirmando que suas famílias não poderiam processar se eles se matassem devido às condições ruins. As horas extra, que chegam a cerca de 100 por semana no auge da produção, não são pagas. Se um funcionário se comporta mal, têm que escrever uma nota de confissão. Estas notas são veiculadas publicamente para humilhá-los. A Foxconn nem sequer dava bancos para seus funcionários sentarem até pouco tempo atrás. E o absurdo de tudo isso? Nós compramos como loucos produtos feitos com a ajuda desse pesadelo humano.

8. Maconha

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 Muitas pessoas pensam que fumar maconha é um crime sem vítimas. Quando alguém acende um baseado, a única coisa que está prejudicando são seus próprios pulmões. Infelizmente, se você mora no Reino Unido, você pode estar apoiando a escravização de incontáveis crianças vietnamitas. Um especial chamado “Children of the Cannabis Trade” destacou este problema crescente na região. Muitos traficantes começam por manipular pessoas pobres no Vietnã, pedindo que eles deixem seus filhos serem levados para o Reino Unido para “uma vida melhor”. A ideia é que a pessoa terá que pagar uma quantia específica de dinheiro para isso, mas eles podem trabalhar para quitar tudo (o que nunca ocorre). O escravo não pode reclamar com as autoridades de seu novo país, uma vez que provavelmente será deportado – na melhor das hipóteses. Para piorar a situação, a indústria de cannabis ilegal no Reino Unido está crescendo e é gerenciada principalmente por traficantes vietnamitas. Quando a polícia invade suas operações, as crianças são tratadas como criminosas, e a maioria desaparece ou volta para as mãos de outros traficantes, por medo do que vai ser feito a suas famílias que ficaram no seu país natal.

Aqui no Brasil não dá para dizer que as coisas são muito diferentes. Nossos filmes sobre tráfico de drogas e favelas são famosos por todo o globo e dizem tudo: há muitas crianças nesse ambiente hostil, sustentado por cada indivíduo bem remunerado fumando seu baseado sentado no seu sofá confortável.

7. Roupas

 

Muitas pessoas pensam que fumar maconha é um crime sem vítimas. Quando alguém acende um baseado, a única coisa que está prejudicando são seus próprios pulmões. Infelizmente, se você mora no Reino Unido, você pode estar apoiando a escravização de incontáveis crianças vietnamitas. Um especial chamado “Children of the Cannabis Trade” destacou este problema crescente na região. Muitos traficantes começam por manipular pessoas pobres no Vietnã, pedindo que eles deixem seus filhos serem levados para o Reino Unido para “uma vida melhor”. A ideia é que a pessoa terá que pagar uma quantia específica de dinheiro para isso, mas eles podem trabalhar para quitar tudo (o que nunca ocorre). O escravo não pode reclamar com as autoridades de seu novo país, uma vez que provavelmente será deportado – na melhor das hipóteses. Para piorar a situação, a indústria de cannabis ilegal no Reino Unido está crescendo e é gerenciada principalmente por traficantes vietnamitas. Quando a polícia invade suas operações, as crianças são tratadas como criminosas, e a maioria desaparece ou volta para as mãos de outros traficantes, por medo do que vai ser feito a suas famílias que ficaram no seu país natal.

Aqui no Brasil não dá para dizer que as coisas são muito diferentes. Nossos filmes sobre tráfico de drogas e favelas são famosos por todo o globo e dizem tudo: há muitas crianças nesse ambiente hostil, sustentado por cada indivíduo bem remunerado fumando seu baseado sentado no seu sofá confortável.

7. Roupas

Ou, pior, é verdade: é feita com trabalho escravo, principalmente da Ásia. Há muitas dessas fábricas em Bangladesh. Embora seja ilegal empregar crianças, muitas investigações secretas têm mostrado que o trabalho infantil é assustadoramente comum na indústria do vestuário, especialmente nesse país.
Para contornar o problema, algumas das fábricas da região que produzem roupas para o mundo ocidental afirmam ter melhores condições, e usam esses “melhores fábricas” como fachada, secretamente pagando locais escravistas para fazer as partes mais intensivas do trabalho.
Muitos dos proprietários dessas fábricas pensam em seus trabalhadores como pouco mais que propriedade. Em 2014, houve um incêndio em uma fábrica de Bangladesh. Os proprietários disseram aos funcionários que era apenas um ensaio (para o eventual caso de incêndio). Eles trancaram as portas do lado de fora e mais de 100 pessoas morreram. Parece que todas essas pessoas correndo para fora do prédio os preocupava mais do que a segurança dessas mesmas pessoas. No ano anterior, houve um colapso em outro edifício que matou mais de 1.000 pessoas. Muitos ficaram indignados com a maneira insensível com que os donos das fábricas trataram as vidas humanas, e o incidente fez com que a Disney pulasse fora do país – a companhia não compra mais produtos de lá. No entanto, como não quer perder uma pechincha (custe o que realmente custar), o Walmart ainda compra roupa de fábricas localizados em Bangladesh.

6. Borracha


Ou, pior, é verdade: é feita com trabalho escravo, principalmente da Ásia. Há muitas dessas fábricas em Bangladesh. Embora seja ilegal empregar crianças, muitas investigações secretas têm mostrado que o trabalho infantil é assustadoramente comum na indústria do vestuário, especialmente nesse país.
Para contornar o problema, algumas das fábricas da região que produzem roupas para o mundo ocidental afirmam ter melhores condições, e usam esses “melhores fábricas” como fachada, secretamente pagando locais escravistas para fazer as partes mais intensivas do trabalho.
Muitos dos proprietários dessas fábricas pensam em seus trabalhadores como pouco mais que propriedade. Em 2014, houve um incêndio em uma fábrica de Bangladesh. Os proprietários disseram aos funcionários que era apenas um ensaio (para o eventual caso de incêndio). Eles trancaram as portas do lado de fora e mais de 100 pessoas morreram. Parece que todas essas pessoas correndo para fora do prédio os preocupava mais do que a segurança dessas mesmas pessoas. No ano anterior, houve um colapso em outro edifício que matou mais de 1.000 pessoas. Muitos ficaram indignados com a maneira insensível com que os donos das fábricas trataram as vidas humanas, e o incidente fez com que a Disney pulasse fora do país – a companhia não compra mais produtos de lá. No entanto, como não quer perder uma pechincha (custe o que realmente custar), o Walmart ainda compra roupa de fábricas localizados em Bangladesh.

6. Borracha

 

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